domingo, 4 de dezembro de 2011

História do Brigadeiro

O Brigadeiro surgiu de uma campanha eleitoral. Hoje é um docinho que não pode faltar nas festas de aniversário e nem mesmo quando junta toda a galera. Um doce simples e muito conhecido é passado de geração para geração.

Foi na eleição que disputou com Dutra, logo após a deposição de Getúlio, em 45, que o Brigadeiro ''que é bonito e é solteiro'' (seu bordão de campanha), apareceu pela primeira vez. A eleição acabou sendo ganha pelo candidato do PSD e PTB, Eurico Gaspar Dutra. Eduardo Gomes fora um dos tenentes de 30 e um dos heróis do episódio dos ''18 do forte''. Era o candidato da União Democrática Nacional, UDN. As eleitoras faziam docinhos e trocavam por donativos de campanha. Uns afirmam que foi uma senhora de Minas que teria feito os primeiros docinhos e oferecido ao candidato ''os docinhos preferidos do brigadeiro''. Depois o nome teria sido simplificado. O doce é feito com com leite condensado, margarina e chocolate em pó. Coloca-se tudo em uma panela e leva-se ao fogo até soltar bem do fundo da panela. Retira-se e coloca-se num prato untado de manteiga para esfriar um pouco. Quando estiver morna a massa, untar as mãos com manteiga e fazer as bolinhas. Passam-se em confeitos bem pequeninos ou chocolate granulado. Colocam-se em forminhas de papel.

O "brigadeiro" é um docinho de festa muito apreciado em todo o Brasil, particularmente nas áreas mais urbanas. Ele é conhecido em muitos países como "trufas brasileiras", pois a textura macia e delicada do chocolate faz lembrar as trufas francesas, embora o "brigadeiro" seja bem mais doce que elas. Os "brigadeiros" eram sempre servidos nas festas infantis, logo depois da hora do bolo e após cantar o "Parabéns". Hoje em dia, o protocolo foi quebrado e as crianças (de todas as idades) liquidam os "brigadeiros" que enfeitam a mesa do bolo bem antes da hora programada.

Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/lista.asp?id_cur=664&id_cur_sub=664

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